Eu havia criado alguns QR codes para meus pacientes, reunindo informações gerais sobre os tratamentos medicamentosos, efeitos colaterais dos medicamentos, orientações sobre exames etc. Mas eu me deparei com um impasse: como eu iria repassar essas criações tecnológicas aos mesmos? Por email? Enviando mensagens? Seria muito trabalhoso enviar para cada pessoa atendida os códigos. A solução encontrada foi imprimir os códigos e fazer pequenas etiquetas. O ideal seria fazer etiquetas adesivas para serem colocadas no verso das receitas impressas. Terminei optando pela saída mais simples: etiquetas impressas em papel…e papeizinhos recortados um a um. Cada etiqueta então poderá ser entregue para cada pessoa, ao término da consulta. Muito simples, direto e prático. Embora meio antiquado, é verdade.
Fiquei pensando, a partir deste episódio, o quanto as novas tecnologias, dependendo do contexto, ainda precisam conviver com soluções do passado. Ainda que nos desagrade, é algo que ocorrerá muitas vezes, sobretudo num país como o nosso, onde a incorporação das novas tecnologias ainda não se deu por completo, onde existem muitas disparidades e diferenças quanto ao acesso à esses recursos. Notem na foto que acrescentei dois links para os pacientes baixarem aplicativos de leitor de QR Codes, imaginando que muita gente ainda não usa nada disso.